Infraestrutura

Limpeza nos cemitérios da cidade deve continuar nos próximos dias

Maurício Araujo

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A sujeira, o mato alto, os caixões quebrados e as ossadas expostas já viraram cenas comuns nos cemitérios públicos de Santa Maria e motivos de muita reclamação da comunidade. O "Diário" esteve em cinco deles nesta segunda-feira e todos estavam em condições ruins. Mas, ao que tudo indica, a situação deve melhorar nos próximos dias, já que a limpeza nesses espaços começou. O Ecumênico, maior deles, foi o primeiro a ser contemplado pelo serviço.

Na segunda-feira, bastava entrar pelo portão principal do maior cemitério da cidade para perceber os primeiros efeitos da limpeza. Diferentes equipes percorriam o local e cortavam o mato alto. Os funcionários também estavam encarregados da limpeza. À tarde, já não se via muito lixo espalhado pelo chão.

E a melhoria não será exclusividade do Ecumênico. A prefeitura garante que os demais cemitérios serão limpos nas próximas semanas, já que há um cronograma de manutenção que contempla todos os espaços.

Conforme o titular da Secretaria de Infraestrutura, Obras e Serviços, Tubias Calil, após as equipes concluírem os trabalhos no Cemitério Ecumênico, partirão para o São José. Depois, é a vez do Jardim da Saudade e, em seguida, do Pau-a-Pique.

_Temos o cronograma e estamos fazendo. Mas a chuva e o sol fazem a vegetação crescer rápido _ explica o secretário.

Além disso, em março, a prefeitura deve abrir três licitações públicas para melhorias nos cemitérios. A primeira será uma concessão para ampliar a gestão, a limpeza e a segurança do Ecumênico, do Jardim da Saudade e do Pau-a-Pique. A segunda licitação será aberta para construção das capelas mortuárias ao lado do Ecumênico. Já a terceira visa a instalação de um crematório e da gestão do Santa Rita e da administração do São José.


Na segunda-feira à tarde, funcionários da prefeitura faziam a limpeza e o corte da grama que estava alta entre os túmulos no Cemitério Ecumênico Municipal

Restauração no Israelita

Começou na segunda-feira, a restauração do Cemitério Israelita Philippson, em Itaara. Equipes de restauradores de Joinville estão na cidade para capacitar os profissionais da BK Construção, empresa que irá realizar a obra. O restauro, orçado em cerca de R$500 mil, deve ficar pronto em seis meses. O cemitério de Philippson é considerado um dos patrimônios culturais israelitas mais importantes do país.

Muito lixo em todo o Jardim da Saudade

Na entrada principal do cemitério, localizado no bairro Caturrita, já é possível perceber o descuido com o lugar. As centenas de túmulos do local estão cercadas por arames gastos e por portões velhos. Além disso, há muito lixo espalhado pelo local, a vegetação está bastante alta, e o piso é praticamente inexistente.



Para conseguir chegar nas sepulturas, é preciso enfrentar o matagal, em caminhos de terra e brita. Na segunda-feira à tarde, o chão do cemitério estava cheio latas de cerveja e de frascos de outras bebidas. O lixo estava misturado a vasos de flores, tijolos soltos, sacos plásticos e materiais velhos. Não havia sinais claros de vandalismo, entretanto, algumas sepulturas estavam abertas.

O matagal tomou conta do São José

O cemitério localizado no bairro São José contrasta com o cemitério vizinho: o Santa Rita. O último é bastante organizado, e dificilmente se vê lixo no chão. Já o São José é completamente o inverso. Basta andar um pouco pelo local para perceber o quanto falta limpeza e manutenção: há muitos sa"

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